De fato, não seguimos fábulas engenhosamente inventadas, quando lhes falamos a respeito do poder e da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo; pelo contrário, nós fomos testemunhas oculares da sua majestade. 2 Pedro 1:16

sábado, 28 de maio de 2011

Ilusão

Desde que começei a escrever nesse blog, me determinei: "não será um blog científico, não é necessário escrever nada sobre evolucionismo, outros já falam disso." Mas, há muito essa determinação caiu por terra. É claro, não pretendo escrever aquilo que você pode ler em qualquer lugar e, tampouco, falar o que todo mundo já fala, meu trabalho só tem real valia se for diferente em sua abordagem, caso contrário, seria inútil. O fato é que não é necessário se deter demais nas questões científicas, já tão abordadas, mas, também, vejo que é interessante expor alguns conceitos sobre os quais venho refletindo desde que, por acaso e amor à Deus, me enveredei em debates científicos aos 12 anos, o que mudou a minha vida e que me fez vir a escrever esse blog. Se você deseja, antes, ler uma abordagem mais completa, que mescla ciência, evidência histórica sobre a veracidade de Deus, filosofia e razão, pode ler as seguintes postagens: "Perdidos no pântano", "Pelo que luto", "Mente invertida", "Geocentrismo", "Apologia ao suicídio", "Por que se opor?", "Ciência e fé", "Desespero", "Os Melhores Contos da Mitologia Cética" e "Involução?"
A questão fundamental dessa postagem é provar que o próprio mecanismo da Teoria da Evolução pode servir de prova para a existência de Deus. Da mesma forma que a pouquíssima possibilidade de o Universo existir sem Deus é argumento do cético para o ceticismo e argumento do crédulo para o teísmo, a Teoria da Evolução pode ser usada como argumento para ambos, dependendo do âmbito analisado... no final, como na relação "universo com/sem Deus", prova-se que a visão do teísta é bem mais coerente, afinal, a questão mais óbvia e fundamental para qualquer ser racional é a existência de algo superior nesse complexo e vasto Universo.
Os mais antigos povos tinham como incontestável a existência do espiritual e de um deus criador, sem excessão. Não havia questionamento sobre a atividade criadora de um deus, a unica variante era a forma como o povo concebia tal deus e como ele criou. A crença no superior, espiritual, não existia nos povos primitivos devido a seu parco conhecimento, existia nos primeiros povos simplesmente por ser um conhecimento tão óbvio e simples de se deduzir, que era impossível que os povos mais rudimentares não o compreendessem. A filosofia, à princípio, fora a grande inimiga do homem nessa questão, aniquilando as mais simples compreensões e substituíndo-as por questionamentos infindáveis e sem resposta coerente. O homem distanciou-se, aos poucos, da simplicidade observável e fácil de compreender, enveredando-se nas letras, nas teorias, nos números, na frieza de sua mente trabalhando na solidão, numa sala escura. A atividade intelectual criativa que, para o antigo, era inquestionável apenas observando-se uma folha ao chão, passou a ser questionada por aquele que se trancafiou num laboratório. Então todo um conhecimento e compreensão de mundo fora arquitetado, comportando tais idéias precipitadas, como se fossem verdade, formulando uma seqüência de teorias, meras teorias, que, unidas, formavam uma unidade teoricamente coerente. O problema está na prática. A natureza não deixou de evidenciar um criador simplesmente porque o homem afastou-se dela e a tornou em meros números, textos e gravuras... distante da natureza é mais fácil manipulá-la, fazê-la ser fruto do que não é, pois, longe de um bosque florido, não há todo o apelo presente nessa imagem forte que, em nosso espírito, em nossa mente, é facilmente compreendida como arte obtida das mãos de um criador intelectual e amoroso. A natureza não podemos superar, mas os números, com estes fazemos o que quisermos.
Nem Darwin ou Lamarck ousavam afirmar que Deus não existia mediante a natureza que analisavam em suas expedições. Darwin, meu caro, era deísta, crendo o poder criativo e inquestionável do Deus Criador, que, após ter formado e programado o Universo e a Vida, afastou-se. Claro, sua idéia sobre Deus é precipitada, mas consolida a idéia acima: no ambiente natural ele não pôde negar. O problema, leitor, veio com seus sucessores, os darwinistas, menos originais e curiosos, não cruzaram esse mundo em seus estudos e procurando consolidar, por meio da observação, o que Darwin pregou, esses mais tomaram a obra escrita do biólogo inglês, frio e passível de interpretação, esmiuçaram e exploraram o conteúdo escrito, de forma tendenciosa e no isolamento de seus escritórios e laboratórios. Partindo do pressuposto de que os escritos de Darwin eram honestos e inquestionáveis, apoderaram-se da vida, da pessoa de Darwin e de sua obra. Tornaram-no um ateu revolucionário, "que matou Deus", censuraram os escritos do próprio "pai da evolução" que faziam sua teoria parecer menos ateísta do que realmente era. Foi muito mais fácil trabalhar com letras e números, com páginas, do que observando a poesia que um bosque decíduo recita sobre Deus. É assim com os ateus militantes de hoje.
"Mas há inúmeros pesquisadores que estudaram o evolucionismo em ambiente natural!" Verdade. Mas todos com a mente transformada e condicionada a ver somente aquilo que Darwin disse. De certo modo, parece que a natureza nunca foi observada de fato pela ciência cética, porque ela finge não ver ou deturpa verdades tão óbvias, coerentes, racionais!! Se estudaram a natureza onde ela impera, devem tê-lo feito com uma lupa e se detendo só ao pequeno círculo ampliado, sem erguer a cabeça e analisar a imensidão da floresta, analisar o cenário ao seu redor, o evidente quadro pintado pelo Criador, a beleza, a vida, a arte, a organização! Apegam-se a detalhes minúsculos, mas esquecem-se de todo o contexto, assim como fazem com as letras e números. Parece impossível que tenham, realmente, observado a natureza e constatado, imparcialmente, que ela é fruto casual... não terem percebido a impossibilidade disso num simples botão de flor, numa pequena borboleta, no sol, ou, quem sabe, olhando para sua própria mão, que segura a lupa.
A mente tão desenvolvida que trabalha para confirmar a evolução casual é prova, em si mesma, de que essa evolução casual é impossível!! Como pode o cético deter-se tanto em microorganismos e membranas e deixar de olhar para si mesmo?! Com uma mão acha que prova que a evolução casual é verídica, com a outra, involuntariamente, constata a verdade oposta -com palavras diz uma coisa, mas seu próprio organismo afirma o contrário. O próprio emissário do ateísmo, em sua complexidade física, em sua essência espiritual, em sua profundidade intelectual, é evidência de que Deus existe. Ou poderia, do acaso, vir a existir tamanha complexidade, um ser tão vasto e disposto em três dimensões, sendo o corpo, a mente e o espírito? Um ser tão profundo, à ponto de falar a respeito do caos que o originou? Mas, me diga, o caos não é imensuravelmente menor que o homem, para que seja seu progenitor?! Onde nossos "genes" se encontram no caos? Para originar-nos, no mínimo, esse tal "caos" precisaria possuir um intelecto igual ou superior ao nosso, de quem poderíamos herdá-lo... e, quem sabe, esse "caos" deveria ser "organizado", de quem, por fim, obteríamos a nossa própria organização física. Isso é possível... no caos? Nosso pai criador é tudo, menos isso!
Essa é uma concepção tão simples e primordial! Só com o "espírito cego" é que se pode negar uma verdade tão óbvia, como falei na postagem "Barbárie". O cético, ao partir da total desordem, de uma explosão casual, num vazio absoluto, de matéria em caos a originar-se da "não-matéria", há de defender a idéia de que o Universo adquiriu complexidade com o tempo, burlando sua própria "genética", suas próprias condições criativas. Ora, os animais dificilmente nos surpreendem, porque aquilo que está embutido neles é praticamente inviolável, está na sua genética e, portanto, como ela determina ele será. A matéria bruta possui determinada constituição e disposição, portanto ela, como ela é, não poderá fugir disso por conta ou escapar de um ciclo químico, ela está presa sempre na mesma ordem ou no mesmo ciclo e, naturalmente, não fugirá disso, não surpreenderá, não fará algo novo, que burle aquilo que determinam seus "genes", o mais fácil. À partir da matéria minúscula, podemos falar do Universo material inteiro, pois ele é constituído dessa "matéria minúscula" e a verdade imutável nos fundamentos, define toda a seqüência.
O Big Bang casual é um ataque ao conceito acima. O vazio mortal é absoluto em sua "genética" que o determina a ser "vazio absoluto" e que o prende nisso, impossibilitando que ele, por ele mesmo, deixe de ser assim. A origem da matéria nesse espaço imaterial é completamente impossível, até porque a própria explosão teria que criar LEIS, como as da física, que indicam organização, cálculo, planejamento. "O Big Bang era matéria eterna, toda a matéria que existe hoje comprimida num espaço menor do que tudo o que concebemos e que veio a explodir", isso pode ser afirmado, mas não passa de completo absurdo, já que o Universo é feito de átomos, ele não pode se comprimir em coisas muito menores do que átomos ou muito menores do que ele mesmo (isso é suposição minha). Outro problema é que a matéria não pode ser eterna, já que decai em energia... e se ela fosse, nada teria acontecido, pois não existe novidade no eterno. Também há a questão dos "genes da matéria" que, definidos pela quantidade tal de gravidade e dispostos de determinada maneira, tenderiam a prosseguir dessa forma, não havendo condições naturais na matéria para promover a novidade dentro de um sistema já definido.
O resultado da "Grande Explosão" promoveria o caos, toda a matéria comprimida ou originada do vazio, sendo lançada para a vastidão do Espaço, criado enquanto a matéria se deslocaria. Nesse cenário há dois problemas: primeiro, o Espaço e o Tempo não seriam originados com o avanço da matéria do Big Bang, pois, sem Espaço nem Tempo, a própria matéria não tem para onde nem como se deslocar. Segundo, o clima caótico definido agora, em sua genética caótica, manter-se-ia em caos, pois o caos não pode produzir organização, isso burla a regra que o gerou e que o rege.
Pulemos a etapa "pós-explosão". Qual o problema agora? As infindáveis novidades. A matéria caótica, por ela mesma não pode formar e se organizar de modo a fugir da sua constituição natural e de seu ciclo, se não com a intervenção de um intelecto. Nas formação dos planetas, muita matéria inexistente no Big Bang se formaria, não digo apenas em quantidade, mas em variedade. O próprio avanço de complexidade é inerente à "genética" da matéria que, em si, tende a possuir apenas energia para manter-se como é, e, com o tempo, perdê-la nesse processo de manutenção, decaindo em complexidade. Vale ressaltar que o aumento da complexidade exige produção de energia para além do existente -nada se cria- e que o aumento de complexidade exige "novidade" e a novidade irá burlar a "genética" da matéria. Como se vê, isso tudo é impossível, se não pela ação intelectual de um ser desprendido, além da matéria. Desde a idéia do Big Bang a possibilidade do ceticismo ser verídico cai por terra, portanto, toda a seqüência das teorias céticas é falha.
A Origem da Vida explicada casualmente é o segundo salto mais absurdo dessa história, se equiparando à insanidade que é conceber "matéria do vazio", dois opostos que nunca podem se completar -onde há matéria não há vazio e ele não pode vir a existir. Onde há vazio não há matéria e ela não pode vir a existir! A questão agora é a vida a originar-se da matéria morta, bruta, um outro aumento absurdo de energia e complexidade. Todo o processo, até então, exigira uma quantidade impossível de sorte no acaso, mas, dessa vez, a sorte no processo de tentativa-e-erro burla todas as condições imagináveis, é absolutamente impossível o vivo sair do morto, menos ainda se esse "morto" nunca fora vivo! A "novidade" aqui extrapola todos os níveis de novidade já relatados, pois a matéria morta se organiza de tal forma a conseguir viver, é o salto da morte para a vida, ora! E SEM A INFLUÊNCIA INTELECTUAL! A matéria brutal, organizada da forma que é, em hipótese alguma terá, em seus "genes", a informação para a vida, aquilo que é necessário para a vida se originar. Aliás, a informação para a vida não pode ter sido originada casualmente, deveria, no mínimo, ter vindo imutável desde o Big Bang (ou de Deus?), ou você espera que a matéria tenha se transformado, casualmente -mais uma vez, de tal forma e de maneira tão nova, à ponto de criar, sendo morta e sem influência de vida, o manual genético para a vida? As páginas de infindáveis informações orientado sobre "como viver", sendo que a vida de antemão não existia, para ser explicada e orientada?! Informar sobre algo que não existe é uma tremenda novidade! Ainda pior do que se auto-organizarem casualmente números imensuráveis, de forma complexa e sem chance de erro, é afirmar que a morte poderia informar-se por conta sobre como começar a viver.
Nesse processo todo também há a questão da origem da matéria orgânica, essencial para a vida. A matéria bruta poderia, teria "informação", "genes" em si para se unir de tal forma a produzir algo totalmente novo? Difícil imaginar...
Originada a vida, com informação adquirida da matéria bruta sobre como se nutrir, nos deparamos com outro dilema: como veio a se reproduzir? A reprodução de um micro-organismo exige a duplicação de todas as organelas e dos genes. Ok, a vida se originou, mas precisa se mantér, senão se degenera. Então a informação, o DNA, não pode ter se originado sozinho, necessariamente ele precisa do RNA, assim como o RNA precisa dele, numa relação inviolável, o que dificulta ainda mais as coisas... A matéria bruta deve ter mesmo sabedoria, à ponto de informar sobre a vida e, ainda, ensiná-la sobre como se mantér e reproduzir. O sistema intrincado de duplicação genética exige precisão além da cirúrgica e evidencia a ação de algo intelectual em si mesmo, pois, agora, algo está trabalhando sobre o DNA, por isso, o DNA não o está informando de como fazê-lo, está sofrendo a ação e não agindo. A matéria viva, por fim, se supera, extrapolando sua condição original e fazendo algo novo: se reproduzir.
Observação: na postagem "Pelo que luto" eu deixo claro que nada material pode auto-existir e se auto-organizar, existindo bases para as bases da matéria -espiritual- e por aí vai. A informação genética também não pode auto-existir e coordenar-se a si mesma, ser auto-suficiente em sua existência e atuação, definindo a si e, então, todo o andamento da vida. Veja bem: materialmente falando, é possível algo coordenar-se a si mesmo? Uma coisa só acontece devido à outra. Basear-se em si mesmo para viver, existir? Toda a matéria beseia-se noutra. Informar-se a si mesmo sobre como informar?! O DNA, que é a informação da vida é influenciado pelo que para sê-lo?! Tudo me leva a crer que há informação para além da matéria, para além do DNA/RNA, uma informação a informá-lo, a conduzí-lo, a regrá-lo, a organizá-lo, uma inteligência superior, imaterial... Deus! Leitor, tudo nesse mundo depende de outra coisa para existir, para SER!
... A Causa Primeira da Informação deve ser informativa; da Vida, viva; da Inteligência, inteligente; da Complexidade, complexa... Deus é a única resposta a comportar tudo em seus fundamentos! Ou o Caos é alternativa coerente?!

Com a reprodução inicia-se a evolução. Mas a evolução, em si, é problemática, pois ela trabalha com intensa novidade. O organismo, casualmente, por mutação, nasce com uma membrana a mais que, por acaso, lhe é útil, em sua constituição, para facilitar a alimentação, então ele se duplica e forma outros como ele que, mais aptos, dominam. O estranho é o surgir da informação nova e organizada, casualmente, de forma a criar algo útil e não matar a criatura. A ciência cética só pode explicar a errônea evolução em complexidade e novidade, de duas formas: gradativa ou através de saltos. Das duas formas há evidenciação da ação intelectual. Sem ela...
As asas nas aves: pode ter sido um salto, através de mutação, de um membro totalmente diferente, para um apto a voar -e isso é um grande problema. Como, por acaso, surgiria, do nada e sem informação anterior, um membro totalmente projetado e destinado para o vôo? A não ser que o salto seja calculado e premeditado por um intelecto superior. A outra alternativa, a gradativa, também é estranha, pois trabalha com a continuidade... mas, como a evolução supostamente acontece por mutação, a continuidade cai por terra. A mutação, leitor, não ocorre de forma calculada, os genes se embaralham novamente, deixam de formar o sistema que formavam, para, dispostos de forma totalmente nova, formarem um sistema totalmente diferente, é como arrancar tijolo por tijolo de uma casa e dispô-los novamente, mas noutros lugares... o pior é que, com a evolução, trabalhamos, na origem da vida, com um canhão atirando todos os tijolos e esperando que eles, por acaso, formem uma casa ao caírem e, na seqüencia, dinamita-se a construção e espera-se que ela, por acaso se reorganize da mesma ou doutra forma. Se houve continuidade de um mesmo processo evolutivo através de mutações, então elas são calculadas na medida certa e para um determinado fim, há um projeto a ser seguido, há um resultado a ser esperado, há um intelecto fazendo os genes se disporem, de tempos em tempos, de forma a construírem, gradativamente, o ser final, o objetivo. Nesse caso, as mutações deveriam trabalhar como agentes ampliadores da casa, não reorganizadores, isso exige informação nova, mais genes, fora daquilo que a criatura possui. É impossível se originar informação!
A origem do útero: ele pode ter se originado, por acaso, de um salto evolutivo, fazendo um réptil ou ave com um sistema mais primitivo, mudarem-no totalmente de uma geração para a outra. Isso, em si, é impossível, porque modificaria, de uma vez só, uma quantidade absurda de informação, além de exigir informação nova, o que torna absoluta impossível a formação casual, a tentativa-e-erro mataria o indivíduo. Todo o complexo sistema reprodutivo e para a gestação uterina do feto deveria ser formado, casualmente e repentinamente, mas os fatores problemáticos seriam tantos que é impossível conceber tamanha "novidade" de forma a não ser projetada. A outra alternativa é gradualista, sendo todo um projeto evolutivo traçado, afim de substituir, de forma coerente e pouco-a-pouco todo o sistema atual da ave ou réptil pelo uterino, seria uma evidente obra intelectual, com começo, meio e fim -e todo esse processo obtido com perfeição, sem erro. O problema é que, na questão do útero, é impossível recorrer a gradação, pois um meio-termo entre gestação externa e interna, um sistema intermediário que comporte essa transição, é impossível, certamente a criatura -se é que esse sistema tem como existir, pois hoje não se vê meio-termo-, seria estéril, caso não morresse. Isso sem contar que deveria mudar de ave ou réptil para mamífero, seja gradativamente ou em salto, pois é impossível ter o metabolismo de aves e répteis e, ao mesmo tempo, promover uma gestação intra-uterina.
O morcego: qual seria o seu ancestral? Um rato? Bom, o fato é que o morcego não pode ter evoluído gradativamente, como um projeto calculado e com determinado fim, pois o intermediário entre "rato" e morcego não sobreviveria, com asas disformes e sem aptidão para vôo, parcialmente bípede, cego e movido pela audição. O seu sistema sensitivo, através de sons e sua captação, é todo calculado para o ar, no chão, cheio de obstáculos, morreria, seria presa fácil e raramente conseguiria se alimentar. O ser morreria... A natureza, em nome da sobrevivência, sempre busca o caminho mais fácil, o desafio contra o quase impossível é fruto da iniciativa, extra-instintiva, de um ser intelectual, racional. Nessa hora você precisa imaginar um morcego nascendo de um rato, em uma geração totalmente pronto, perfeito para voar e sobreviver, do nada, por acaso -até porque um morcego intermediário seria um risco à espécie, não um agente para a sobrevivência, a seleção natural o aniquilaria. Leitor, isso é impossível -senão pela ação de um intelecto superior!! Como uma mãe rato saberia alimentá-lo? Ensiná-lo a voar?! Parece bobagem o que falo, mas a única alternativa cética é igualmente absurda. O mesmo crivo deve ser feito em relação à saga até as glândulas mamárias, do assexualismo para o sexualismo, do sistema de sangue frio para sangue quente, da respiração na água para fora da água, do olho primitivo para o nosso, superior a um super-computador, de um cérebro extremamente limitado para a mente até então quase inexplorada do homem.
-Só um comentário: à partir da gradação, deveríamos deduzir que, por uma questão óbvia, cada mínimo passo evolutivo de cada ser representasse um fóssil diferente, o que nos proporcionaria bilhões de bilhões de vestígios a serem encontrados - nos saltos, um pouco menos. Mas a questão é: onde estão estes elos? A grande maioria está perdido, é só dedução... dá pra contar nos dedos o número de elos evolutivos encontrados, tanto que, quando achado um "suposto", a ciência exulta, fica eufórica e viaja ainda mais. A pouca variedade de fósseis indica mais extinção do que evolução, aponta ao fixismo. Outra: por que hoje temos nós, o grau mais alto e, de nós, um vácuo gigantesco para os mais primitivos? Por que temos chimpanzés, o abismo e nós, somente? Onde estão nossos irmãos? Acho que, pela inteligência, teriam sobrevivido antes nossos supostos ancestrais próximos do que os chimpanzés ou orangotangos. Se temos os mais primitivos e os mais novos, por que não temos vivos os intermediários?! Ou, por que não temos os intermediários em lugar dos mais antigos?! -Não estou dizendo que o homem evoluiu do chimpanzé.- No são só observações minhas, não relevem uma besteira qualquer, mas, de qualquer forma, essas questões fundamentais fazem sentido. O fato é que, acima da teoria está o que se observa, se não se pode observar, então a teoria não é válida... mas Deus, que não é observável? Ele é a única alternativa viável se a evolução é impossível, e essa é uma prova observada de Sua existência.-
Então, voltando ao morcego, agora suponha: se nasceu, do nada, um morcego de um rato, como se reproduzirá? A menos que ele tenha a sorte de outro morcego igual e do sexo oposto, casualmente, ter nascido de outro rato, aproximadamente no mesmo momento e bem próximo geograficamente, para possibilitar que os dois se encontrem e se reproduzam. Gradualmente a situação é semelhante, pois, para mantér as características adotadas, só haveria uma mínima possibilidade se conseguisse ter acesso a outro, do sexo oposto e com as mesmas características, até porque, muito provavelmente, esse rato modificado não seria compatível sexualmente com os demais ratos... isso se não fosse estéril. A chance de sucesso é absurdamente pequena -isso vale para toda a suposta cadeia evolutiva. À partir dessa necessidade de "outros" para a sobrevivência, podemos falar dos ecossistemas que, não sendo como naturalmente são, na variedade dos seus habitantes, entram em colapso, pois há uma interrelação vital entre os seres que o constituem, qualquer peça a menos agride todo o sistema, qualquer ser, no devido grau de complexidade em que está, é essencial e, se o rompesse para "mais", provavelmente morreria, burlando a ordem -assim como qualquer um para "menos". Em ambos os casos, o sistema morreria, como o organismo que é na totalidade. Isso indica que todas as peças foram encaixadas no mesmo instante, cada um com a sua respectiva função já ordenada. Há insetos que só se alimentam de um tipo determinado de planta e essa planta só sobrevive por causa desse tipo específico de inseto. Como você explica, evolutivamente?
O argumento sobre a impossibilidade do intermediário é favorável à biologia molecular, pois, afirmando que o morcego não pode ter tido um estágio mais primitivo de complexidade, que o útero não pode ser menos do que é, que a célula, sem uma organela morre, então não pode haver evolução, apenas fixismo, com algumas pequenas variações adaptativas. Os seres só podem ter vindo já prontos!! Isso é evidência derradeira e observada da existência de Deus!

O que quero que você veja aqui é o seguinte: Deus é essencial, seja no âmbito criacionista, seja no âmbito evolutivo. A gradação indica um projeto sendo construído, o salto evolutivo indica o desejo de um intelecto de mudar totalmente um determinado sistema -ambos são impossíveis casualmente. O cético, quando fala de evolução, fala de Deus! Mas, não se engane, leitor, eu sou totalmente criacionista por razões bíblicas e por outras que você lerá mais tarde no blog. A questão é óbvia! Use o mínimo de sua razão e constate! Usei poucos exemplos? Apenas um parafuso solto numa máquina pode comprometê-la totalmente e, para se contar até cem, não pode haver número algum faltado. Apenas UM exemplo anti-evolucionista, que exija um milagre, já destrói a teoria! O mais interessante é que existem inúmeros exemplos... O cético, no final, vive uma ilusão, a ilusão de que a Teoria da Evolução é uma arma contra Deus... triste aposta! Agora pergunto: onde fica o ceticismo se desde a Origem do Universo Deus é a única explicação?! Difícil responder... parece que fica apenas na cabeça daqueles que não querem, acima de tudo, crer no Criador e que, limitados espiritualmente, se contentam com os farelos e pequenos grãos, de conhecimento superficial, que os emissários da ciência cética lançam pelo caminho. Parece-me evidente a desonestidade, porque coisas tão óbvias não podem simplesmente terem passado despercebidas!
-A não ser que a minha lógica e filosofia tenha falhado, mas me parece tudo muito claro!

Leitor, não adianta falarem de orangotango, de semelhança genética e de padrão, de "bico de pássaro", de borboleta preta e branca, de recapitulação embrionária, como sendo a meia-dúzia de argumentos em prol da Evolução se ela, de qualquer forma, é impossível casualmente! Até porque o o padrão pode ser fruto do desejo intelectual e a "semelhança" (1% de diferença já é uma distância muito grande) genética vir disso. No mais, de nada vale, como já disse outrora, tentar arranjar argumento no número 100 se a contagem tranca no número 1! De nada adianta falar contra Deus se Ele é a única alternativa nas Origens do Universo e da Vida, se a Bíblia é comprovada históricamente e suas profecias indicam ação divina, se eu vejo Deus trabalhando em minha vida, Seu nítido agir em mim!!! De que adianta questionarem a Arca de Noé, por exemplo, se a evolução se impossibilita já na origem da vida? Qual sua moral?! Além disso, o cético precisa desconsiderar todas as experiências espirituais relatadas pelo mundo inteiro ao longo da história inteira, seja com demônios, seja com o Espírito Santo, seja de "quase morte", seja de bruxaria ou através de Deus. Há muita coisa a desconsiderar para se ser cético... o que é bem arriscado, pois somente um acontecimento sobrenatural, apenas um, prova o espiritual!!! E todo o mais que estudarmos profundamente na ciência, história e filosofia, prova o Deus Cristão!
Natanael Castoldi

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Um comentário:

  1. Teu texto ta muito bonito mesmo. A postagem toda aliás, com as imagens e tudo o mais. Compartilho de muitas das afirmações q vc faz. Sobre a inpossibilidade do simpes acaso gerar tamanha ordem. Contudo, só gostaria de acrescentar que na minha visão, assim como de outras tantas tradições espiritualistas, a noção de "Caos" é tão importante quanto a propria "Ordem", a ponto de ser creditada também como um dos atributos do Divino Criador. Estamos na verdade falando de uma mente humana incapaz de compreender ao todo o mistério da criação.

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