De fato, não seguimos fábulas engenhosamente inventadas, quando lhes falamos a respeito do poder e da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo; pelo contrário, nós fomos testemunhas oculares da sua majestade. 2 Pedro 1:16

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Salvos pela dor

Já fazem uns dois anos, mas me lembro bem de um encontro de jovens na igreja onde fora comentada a perseguição que sofriam os primeiros protestantes na minha cidade, de cultura fortemente italiana. Há algumas décadas, éramos considerados loucos, zombados, agredidos, era fortemente repelido aquele que "abandonava a religião dos seus pais". Então, dentro dessa questão, alguém comentou com um ar de alegria, em outras palavras: "Ainda bem que hoje não é mais assim, somos bem aceitos, não somos mais zombados ou perseguidos, tampouco sofremos alguma privação". Eu não tardei a questioná-la: "Será que isso é tão bom assim? Se não somos mais perseguidos, então não estamos mais incomodando, ou melhor, estamos mais parecidos com o mundo". O fato é que essa mesma pessoa já não está mais na igreja -as conclusões deixo contigo. Bom, essa história me veio à mente enquanto estudava uma passagem para um estudo matinal que farei.
Procurando um texto interessante, me deparei com 1Tessalonicenses 2:13-16, que à primeira vista não parece de fácil compreensão, mas é bem rico em sua mensagem. Esses versículos compreendem uma das partes essenciais da carta que, de modo geral, possui a temática sobre a perseguição de que os cristão de Tessalônica estavam padecendo, da parte dos patrícios. Paulo os orienta a manterem-se firmes em meio às tribulações. Analise a passagem:

Por isso nós também damos graças a Deus sem cessar, porquanto, ao receberdes a palavra de Deus, que de nós ouvistes, não a aceitastes como palavra de homens, mas (segundo ela realmente é) como palavra de Deus, a qual também opera em vós que credes.

Pois vós, irmãos, vos haveis feito imitadores das igrejas de Deus na Judéia em Cristo Jesus, porque padecestes as mesmas coisas dos vossos compatriotas que eles padeceram dos judeus,

os quais mataram o Senhor Jesus e os profetas, e nos expulsaram, e não agradam a Deus, e são contrários a todos os homens,

proibindo-nos de falar aos gentios para que estes sejam salvos, a fim de encherem sempre a medida de seus pecados. A ira, porém, caiu sobre eles até o fim.

Há alguns aspectos interessantes nessa mensagem e que quero ressaltar: os gentios de Tessalônica são elogiados por sua fé verdadeira, por realmente crerem em Deus, concebendo como dEle as Escrituras. Por isso eles se assemelharam aos cristãos verdadeiros das igrejas da Judéia que, por sua vez, também padeciam de perseguição por parte de seus compatriotas. Há uma relação interessante aqui: eles são perseguidos porque, de fato, crêem, simplesmente. Veja bem: eles aceitaram a Palavra integralmente, assim como os cristãos da Judéia em, por isso, assim como eles, começaram a ser perseguidos pelos conservadores da religião ancestral. A perseguição é conseqüência.
Paulo, ainda aos tessalonicenses, no capítulo 3, versículo 3, deixa bem claro: ser cristão é sinônimo de ser perseguido, veja:
Para que ninguém se comova por estas tribulações; porque vós mesmos sabeis que para isto fomos ordenados,
O chamado cristão é um chamado de guerra, é um chamado à perseguição... Ora, ser cristão é aceitar ser feito filho de Deus, Aquele que o "mundo" não quer, Aquele que o "mundo" odeia. Ser cristão é deixar-se comprar pelo sangue de Cristo e abandonar a vida vã do restante da humanidade. Ser cristão é ir no rumo oposto ao abismo mortal para onde caminha o incrédulo, para onde correm as torrentes desse mundo insano. Ser cristão é ouvir os tambores de guerra, tomar a Espada e partir para a batalha, para o epicentro do conflito. Ser cristão é portar a luz em meio à escuridão, levar o perfume de Cristo em meio ao odor fétido de pilhas de cadáveres. Ser cristão é ter que enfrentar as corjas satânicas que seguram com poder os incrédulos em suas correntes, é enfrentar os poderes desse mundo decaído, é defender-se e resistir às investidas humanas, ao ataque dos fantoches do Inimigo. Leitor, nós transmitimos a palavra da Vida em meio a um cemitério, no Vale da Sombra da Morte, nascemos novamente em Cristo, pelo Espírito Santo, e nossos genes nos fazem desejar e buscar a Vida, enquanto o restante do mundo trabalha em prol de sua destruição.
Somos o completo oposto de tudo o que há nesse mundo depravado, enegrecido, suicida... nunca opostos se relacionarão passivamente, sempre se repelirão... e, para tornar as coisas ainda mais difíceis para nós, como avessos ao "mundo", não podemos simplesmente nos isolar, estamos mergulhados naquilo que nos repele, os poderes desse mundo tentam nos expulsar, nos repelir, nos aniquilar a todo custo, simplesmente porque, como opostos, somos obrigados a nos infiltrar em seus domínios, afim de cumprir a nossa missão aqui e isso, sem dúvida, arde terrivelmente essas estepes áridas, assim como o fogo geme em contato com a água, o albino queima-se ao sol e os olhos de uma criatura notívaga ardem com a luz. Nós, que tentamos apagar a fornalha onde queimam os cativos desse mundo, que levamos a luz de Cristo às trevas e seus habitantes anêmicos, involuntariamente seremos criaturas, à princípio, repudiadas.
O Novo Testamento está repleto de afirmações sobre a inevitável perseguição de que os cristãos devem padecer, não no caráter profético, mas como simples reação, o reflexo do mundo para com a mensagem ardente da fé cristã. Quem está habitando as trevas, vivendo das coisas da escuridão, cujos genes hereditários da depravação e maldade dominam, não irá, simplesmente, achar bela e confortável a fé cristã, antes de compreendê-la como saída para suas aflições e, por fim, nascer de novo, para a Luz. É claro, não podemos esquecer de Satanás e o envio proposital de sua corja para nos atacar e impedir que abramos as celas das suas masmorras e libertemos as carcaças com que se diverte e engrandece. Seguem algumas passagens:
Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?

Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;

Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.

E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.

Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.

No Antigo Testamento os servos de Deus também tiveram que enfrentar um mundo inteiro, como se vê nas palavras de Deus para Jeremias, no capítulo 1, versículos 17-19:

Tu, pois, cinge os teus lombos, e levanta-te, e dize-lhes tudo quanto eu te mandar; não te espantes diante deles, para que eu não te envergonhe diante deles.

Porque, eis que hoje te ponho por cidade forte, e por coluna de ferro, e por muros de bronze, contra toda a terra, contra os reis de Judá, contra os seus príncipes, contra os seus sacerdotes, e contra o povo da terra.

E pelejarão contra ti, mas não prevalecerão contra ti; porque eu sou contigo, diz o SENHOR, para te livrar.

Leitor, não há outra forma de ser cristão, servo de Deus nesse mundo, ou você é cristão e padece de alguma forma de perseguição, ou não é. Eis mais um crivo para que sua fé seja analisada, afim que de se aprimore, de que cresça. É impossível ser o oposto desse mundo sem ser perseguido... e se você não é perseguido, então não é oposto, é do mundo e como o mundo, não foi realmente adotado por Deus e não nasceu de novo, pois sua genética é bem aceita pelos poderes das trevas, já que você não é tratado como um "corpo estranho". Serei mais claro: se você, nesse mundo de morte, não é tido com repúdio pelos mundanos, então não recebeu de Deus Nova Vida e, portanto, não está salvo!
Quero, sim, que você se espante, pois o espanto promove reflexão e a reflexão induz à escolha, mas, também, não quero que confunda as coisas. Perseguição não necessariamente vem acompanhada de espada e tortura, na nossa realidade nacional isso, de momento, não é possibilidade viável -talvez futuramente. A perseguição, em si, resume toda a forma de privação e escárnio que este mundo pode desferir contra o cristão. Os incrédulos necessariamente devem estranhar e questionar a tua conduta regrada e íntegra, te considerar "certo demais" e, sendo homem a privar-se de perdições com terceiras, "gay", "burro". Eles te pressionarão, te importunarão e, como eu mesmo vivi, tentarão te levar, lentamente, ao nível de depravação que eles partilham, tua luz lhes será um incômodo, querem te enegrecer. Podem também te considerar louco, fanático, cego. Se você, não suportando as mentiras e a manipulação, se levantar para defender sua fé em oposição às ciências céticas, rir-se-ão e tentarão te diminuir moralmente. Isso também é perseguição. É claro, zombaria nem sempre é fruto da perseguição em si, pois perambulam por aí, últimamente, uns cristãos decididamente acéfalos ou escancaradamente malandros, fazendo jus aos ataques... da mesma forma ocorre com cristãos que tentam debater ciências sem conhecimento algum. O xingamento é merecido.

A Bíblia deixa claro o porquê de, necessariamente, padecermos perseguição pelo nome de Cristo:
Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem.

Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida. E para estas coisas quem é idôneo?

O texto de 2Coríntios 2:15-16 fala algo óbvio. Nossa mensagem não é interessante para um mundo decidido a se destruir. Em 1Coríntios 1:18 e 23 há a motivação fundamental da zombaria para conosco:
Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos.

É aqui que entra, novamente, a questão de o cristão acomodado estar ou não salvo, ser de fato cristão: se os incrédulos não se incomodam com a sua presença, então ele, simplesmente, não está levando consigo o perfume de Cristo e, logo, nele não há o Espírito Santo e, portanto, não está salvo, já que, só pode salvar-se aquele que, perseverando no Espírito, buscar assemelhar seu caráter ao de Cristo. Provavelmente esse cristão falso evita professar a palavra da cruz, privando-se, assim, de ser tido como louco -puro comodismo, quer ter "amigos", quer se "enquadrar no grupo". Lembro-me da advertência de Jesus em Marcos 8:38, sobre a "não-salvação" do cristão que se envergonha do Seu nome. Provavelmente, com essa mentalidade, o "cristão" também trabalha em prol da destruição do cristianismo através de seus atos impuros, de sua hipocrisia. Não há nem como questionar se esse indivíduo negou ou não o Espírito Santo, sendo óbvia a negação e, portanto, mais uma vez, a condenação eterna, sem remédio, como se vê em Marcos 3:29.
Chegamos, por fim, ao fechamento do ciclo. O "cristão" hipócrita, em seus atos impuros, em sua depravação, professando, ao invés da fé cristã, a vontade de Satanás e, buscando, ao invés do caráter de Cristo, a personalidade satânica, isso sem contar com toda a mentira que o envolve, o total desmérito com a Obra, fingindo-se cristão, enquanto polui e desmerece o trabalho dos cristãos de fato, despregando o cristianismo com a sua postura impura e adúltera e, também, despregando-o simplesmente por não pregá-lo, acaba, sem dúvida, se tornando um inimigo da Bíblia, um inimigo da Igreja, um inimigo do cristianismo, um inimigo de Deus. Sim, há "cristãos" perseguindo a Igreja.
Veja bem: aquele que se prostra a variados ídolos antes de Deus, mas continua fingindo ser cristão, não é nada senão um grande zombador da fé cristã. Esse "cristão" é uma âncora, impede a igreja de crescer em maturidade, mancha a imagem dela perante os incrédulos que percebem a hipocrisia e, por meio dele, tacham toda a congregação. Esse "cristão" está escondido no convés e abrindo, volta e meia, pequenos furos no casco da embarcação, esperando que ela afunde. São Cavalos de Tróia, como já disse outrora. O texto de Tessalonicenses deixa claro que não persegue apenas a Igreja aquele que ataca diretamente os cristãos verdadeiros, mas, também, aquele que interrope ou dificulta e pregação do Evangelho, o que, analisando bem, é ainda pior, pois o ataque ao crente não passa de uma investida contra um salvo, mas o ataque ao evangelismo condena eternamente os não-salvos, já que deixam de receber a Boa Nova. Ah, como "cristãos âncora" fazem isso... como "cristãos pervertidos" o fazem!! São pontes quebradas, desertos mortais, poços sem fundo, onde a Palavra chega e não sai, se detém e se perde, é desperdiçada. Jesus é bem claro em Mateus 12:30: "Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha." Se não bastasse atrapalhar a Obra simplesmente por "dormir", está apto, dormindo e permitindo que seu monstro interior, de sua natureza abominável, cresça e o faça adentrar na impureza, a tornar-se um pervertido repulsivo. Esse também é uma pedra mortal no caminho, desprega a Palavra, arranca a semente semeada no coração dos incrédulos ou ajuda a pervertê-los mais ainda, distanciando-os ainda mais de uma oportunidade de salvação. Se você leu bem o texto de Tessalonicenses, verá que para os perseguidores e destruidores da fé, não há mais salvação, o castigo é eterno, o juízo é irremediável, até porque, conhecendo a Verdade uma vez e negando-a, os falsos cristãos comentados acima negam o Espírito Santo e, quando pecam, pecam voluntariamente, tendo pleno conhecimento da gravidade daquilo que fazem, da destruição premeditada de seu corpo e espírito, como se lê em Hebreus 10:26-27: Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,

Mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários.

Leitor, por que esses "cristãos" acabam ajudando a destruir a Igreja? Se tornam seus inimigos? Porque não passam de mundanos, que concebem a fé verdadeira como loucura e a sentem com cheiro de morte, além disso, como seres vis, tomados de maldade, rejeitando o novo nascimento em Cristo, praticam o mal o que, irresistivelmente, ataca o que é bom.

Pesado? Talvez. Por favor, reflita! A fé cristã não é brincadeira!! Não se zomba de Deus!!! Ou você é cristão de fato e é perseguido, ou você não o é e, sendo um "cristão" hipócrita, ataca voluntariamente a Obra! Os incrédulos o fazem por pura ignorância, mas o falso cristão não tem argumento, ele o faz premeditadamente (Marcos 9:42)!! Parece não haver-lhe salvação, mas não sou eu quem julga isso, trabalho apenas como um intérprete da Palavra. Se você é cristão de fato e vê que o mundo está muito confortável, que o atrito com o mundo está suave a ponto de não saltar faísca alguma, pense no que te falta, seja humilde e ousado. Você não pode deixar as trevas desse mundo se acomodarem livremente ao teu redor, distorça-as! Dissipe-as!! Os incrédulos só verão a luz de Cristo em ti se você se impôr e permitir que ilumine com poder! Ah, estamos em guerra, meu amigo... não queira esconder-se, ou você luta, sofre e se fere na batalha, ou você se oculta e permite que as trevas te sufoquem. A salvação, meu caro, só virá se você lutar.
Salvação pelas obras? Não, jamais! Você não pode "convencer", "subornar" Deus, o Céu não está à venda. O que ocorre aqui é que, simplesmente por crer de fato em Deus, a perseguição irá bater tua porta, até porque você mesmo não irá suportar e se contér com as barbaridades desse mundo. Se ocorrer o contrário, então tua fé, simplesmente, não é verdadeira e você não crê verdadeiramente em Deus. Simples. Leia mais em "Anticristianismo cristão" e "Pedindo pra morrer".

Perda da salvação? Sim, isso é bem provável. Esses dias na aula de Compreensão da Bíblia uma colega minha colocou a passagem de Colossenses 1:21-23, dizendo que lhe chamou a atenção o fator condicional. O professor, que admiro por sua postura imparcial, disse se tratar de uma questão paradoxal, já que o arminiano verá nisso perda da salvação enquanto o calvinista considerará que o cristão a se perder nunca fora cristão de fato. Porém, essa colocação calvinista me parece, sempre, muito problemática, primeiro porque Paulo nunca diria algo aos jovens cristãos de Colossos que fosse de difícil compreensão, que necessitasse de alto conhecimento teológico ou estivesse nas entre-linhas. Segundo porque a simples utilização do termo "permanecer" indica a impossibilidade de, se caírem, não terem sido cristãos verdadeiros, já que, a palavra "permanecer", no contexto, indica continuar "fazendo direito", o que evidencia serem estes cristãos corretos e que, "fazendo errado", deixariam de "permanecer" e, logo, se distanciariam de Cristo e da salvação. Eram cristãos verdadeiros, "nascido de novo", sim, mas com a possibilidade de perderem o que haviam conquistado através de Cristo. Se não o fossem, Paulo não os exortaria a "permanecerem convertidos", mas a se converterem de fato!

A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou

No corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis,

Se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé, e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.

Mas e o seguinte versículo, de João 10:28?
E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.

O que posso dizer? Que se depender do Pai e do Filho, de fato o cristão não cairá... mas e o papel do cristão? Se ele mesmo desejar sair da presença de Deus?! Essa é a única alternativa viável perante a afirmação de Paulo em Colossenses. Efésios 5:5 afirma uma verdade universal, que extrapola o mero título de "cristão":
Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus.
De fato, não é Deus que manda as pessoas para o Inferno, são as pessoas que optam por ir pra lá!

Ontem mesmo estava lendo um livro, Fé e Descrença, Ruth Tucker, que comenta e questiona como podem cristãos terem dedicado décadas de suas vidas a uma fé fervorosa para, posteriormente, terem se tornado ateus? Isso existe, de fato. Antes não estavam salvos? Estavam sendo enganados?! E agora, continuariam, como ateus, estando salvos?! Use a voz da razão, leitor. Ora, Atos 16:31 é muito direto: basta crer em Jesus! A única forma que possibilita o conciliar desse versículo (e da mensagem acima) com a postura dos ex-cristãos é a perda da salvação. Deus me perdoe se eu estiver errado.
Para finalizar, ouvi uma frase interessante hoje que diz, noutras palavras: para o cristão há coisas mais mortais do que a morte em si, pois essa só representa uma passagem. O envenenamento do espírito é terrivelmente pior, pois destrói pela eternidade. - Analise: a morte pela coragem na defesa do que é bom é louvável, agora, destruir almas de cristãos fracos ou incrédulos por causa de omissão ou mal exemplo, é imperdoável! Creio que quem envenena tantos, ingere uma quantidade ainda maior e mais mortal desse mal. Provérbios 22:8 diz:
O que semear a perversidade segará males; e com a vara da sua própria indignação será extinto.
... Porque só os puros de coração verão a Deus. Mateus 5:8.

Natanael Castoldi

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