De fato, não seguimos fábulas engenhosamente inventadas, quando lhes falamos a respeito do poder e da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo; pelo contrário, nós fomos testemunhas oculares da sua majestade. 2 Pedro 1:16

domingo, 14 de agosto de 2011

Em nome da honra

Houve um tempo em que tudo tinha seu devido lugar, definições e limites. A sociedade aceitava e estimulava essa tradição, sem questionar, sem ousar derrubá-la. Todos os que nasciam automaticamente se inseriam no padrão geral, no sistema de vida hereditário e válido, sem exceção para gênero, raça ou classe social. Havia um alicerce comum, sobre o qual girava toda a esfera social e na qual se fundamentavam todas as políticas e as relações humanas. Ninguém nascia, vivia ou morria fora desse contexto e, por isso, todos tinham um "norte", um direcionamento, uma vereda que lhes acompanharia independemente de seu estilo de vida, sua profissão, seus anseios. Além de mantér a ordem, o conjunto de regras e padrões que se completavam, transmitiam um senso de segurança e amparo para todos, pois, quando todo o mais parecia arruinado, ainda sobraria algo no qual o indivíduo poderia se apegar, algo que lhe garantia uma gama de direitos e deveres, que fazia sua vida ter mais sentido.
Essa tradição era uma ponte dos antepassados com os seus descendentes, era algo quase atemporal, que ligava o passado e o futuro, que trazia uma identidade comum, um senso de pertencer, um senso de ser. Isso protegia e inibia os ataques às tradições familiares, aos valores morais e éticos, frutos de uma sociedade cristã, à tudo que fosse bom e proveitoso para a vida. Nessa época era consenso inquestionável: aborto é infanticídio, assassino não é vítima, policial que, por legítima defesa, mata um assaltante, não é criminoso, prostituição é imoralidade sexual, sexo só pode ser tido depois do casamento, você deve honrar o nome de seus pais e de sua família, homossexualismo não é natural, namoro na rua é sem-vergonhice... Por mais que alguns detestassem as regras, sabiam que elas deveriam ser respeitadas e, por mais que outros as quebrassem, tinham ciência de que o que estavam fazendo era errado e que, por mais que muitas vezes não houvesse testemunha, a desonra aos pais, à família, era digna de remorso. O mundo era regrado, não era necessário um código penal, a constituição nacional, nenhum livro de leis para evidenciar isso, pois a oralidade e o apego à tradição já bastavam. O mundo regrado, por mais que muitas regras fossem duras e extremas, era o mundo natural, o cenário ideal para que um ser moral, como é o ser humano, vivesse com dignidade, valor e honra.
Por que eu estou falando isso? Porque hoje é o dia dos pais. Mas qual a motivação? Vejo na figura dos pais um dos únicos elos que ainda resistem, uma ponte que ainda liga o passado e o presente, um dos poucos nomes e cargos que ainda prosseguem com algum grau de poder e respeito - mas padecendo de forte ameaça. Hoje os "ancestrais" são considerados alvo de deboches, de atraso, de vergonha, de rudez, já que o homem pós-moderno se considera superior, evoluído demais para atentar a qualquer exemplo passado. Essa arrogância, ao lado da filosofia relativista e do questionamento total às regras do mundo ordenado do Modernismo, põe em xeque toda a tradição, todo o padrão moral, toda a figura de autoridade. As novas gerações não podem mais se "submeter ao retrógrado, à tirania, à exploração, ao preconceito", então toda a figura que perdura desde o passado "tirânico e preconceituoso" deve ser abolida e todos postos em igual nível de autoridade: bebês são tão iguais aos pais que os pais não podem mais discipliná-los nem orientá-los. O mesmo se extrapola até para animais de estimação.
Essa nova concepção de mundo, que retira o alicerce moral e tradicional comum, rompe os limites, a unidade, o senso de "pertencer", destrói tudo o que se impõe, vê a imagem do homem, do pai de família, chegando em casa no fim do dia, cansado de trabalhar, com um sorriso estampado no rosto ao ver sua esposa e sua pequena criança na porta o esperando com a janta servida, como algo terrível, como a ilustração de uma sociedade machista, baseada na discriminação e exploração da mulher. É isso que o homem tem enfrentado, tido, injustamente, como o vilão da história, como aquele que sempre, por puro egoísmo, se apossou do direito de limpar redes de esgoto, rachar pedras, erguer prédios, cortar árvores, matar porcos... É com tristeza que vejo a hipocrisia que se abate sobre o dia dos pais.
Eu não consigo entender, compreender de onde vêm tanto ódio, tanta ira, tanta desonestidade da parte dos movimentos feministas em relação ao homem. E o pior: nem só das feministas está vindo a reprovação da figura masculina, pois, cada vez mais, vê-se homens apoiando a própria extinção de seu posto e mulheres, meninas, apedrejando "levemente" qualquer homem que ainda se arrisque a dizer algo que o valorize. Simplesmente não sei o que de mau a figura paterna trouxe ao mundo, se foi atraso tecnológico (?), falta de infra-instrutora urbana (?), falta de alimento (?), falta de sacrifício (?), atraso no conhecimento e na cultura (?), ou opressão. É evidente que a figura masculina teve relevância em todos os âmbitos sociais, mas não é evidente que "oprimiu" a mulher. É claro que a tradição, a sociedade patriarcal deu alguns privilégios extras ao homem, mas, também, é claro que o homem, em paralelo ao privilégio, também aceitou, de bom grado, enfrentar os desafios mais sangrentos, pútridos e exaustivos. Fez-se boa parte do cérebro da sociedade, sim, mas, também, não teve problemas em colocar-se como seus pés, em atrito com a sujeira e obstáculos do caminho, e seus braços, aptos a suportar todo o peso do serviço.
Não digo que a mulher, ao longo da história, não teve funções no trabalho, o que seria desonesto com as comunidades de subsistência e famílias em geral. Mas a mulher nunca tivera que se preocupar em ficar três dias na floresta, caçando o sustento, meses em viagem para chegar-se ao campo de batalha, ou, sendo um pouco mais moderno: servir ao exército, trabalhar em postes de luz, recolher lixo... A honrada função da mulher era permanecer, geralmente, nas redondezas do lar, colher da semente da terra, preparar o alimento, cuidar e direcionar os filhos... E estar com a mesa posta esperando o marido que volta de mais um dia, ou vários, de intenso serviço. Desonroso?! Essencial! Opressor? Pelo contrário. Então se levanta o feminismo com a proposta de igualar a situação - o que, de fato, não é de todo ruim -, mas de forma parcial: a mulher quer trabalhar, mas apenas no que consta ao "cérebro" da sociedade, ou melhor, que tomar conta do "cérebro", enquanto, de forma alguma, almeja estar nos "pés" e nos "braços". A idéia feminista, portanto, acaba sendo mais tirânica do que a da sociedade masculinista: a mulher no topo, nos escritórios e instituições, enquanto o homem prossegue em contato com o que há de mais sujo, sangrento e exaustivo. E é mais ou menos isso o que acontece, ou você nunca, ao ver uma mulher carregando mais sacolas do que o homem, pensou: "mas que machista!" Ou, ao ver o contrário, nem cogitou em feminismo da parte de uma mulher autoritária. De qualquer forma, se observa no tipo de pessoa que compõe cada profissão e a evidência é vasta: todas as piores e mais ríspidas profissões não são, sequer, cogitadas pelas mulheres.
Não, não estou pretendendo escrever um texto criticando as mulheres. Mas quero fazê-las pensar, pensar com honestidade. Tudo bem, a sociedade "antiga" era um pouco mais "machista" do que deveria, a tradição cristã, um pouco fora do padrão bíblico, extrapolava o domínio do homem. Sou honesto em considerar que a sociedade passada, que privava as mulheres do conhecimento e de alguma realização pessoal, estava um pouco fora dos limites. Mas, que seja considerado algo que vai além do indivíduo: a sociedade de nossos antepassados funcionava melhor ou pior do que a nossa? As pessoas dependiam tanto de bens materiais?! As pessoas dependiam tanto de medicamentos? As pessoas dependiam tanto de psicólogos? Quantas meninas engravidavam na adolescência? Quantos jovens ficavam bêbados todo o final de semana? Quantos se suicidavam? Traíam o parceiro? Olhavam pornografia? Se drogavam? É claro que o acesso a toda a forma de autodestruição era mais restrito, porém, hoje só é tão diferente porque há maior aceitação da sociedade. O que quero dizer é que, por mais que não fosse perfeita, a sociedade dos nossos antecessores era muito mais sólida, estável e saudável do que a nossa. Não havia a sombra de uma repentina humanidade bissexual, tampouco a colocação de preservativos em escolas estaduais ou a distribuição de kits pró-homossexualismo para crianças.
O que quero considerar com tudo isso é que a perversão, a promiscuidade, a vulgaridade, a libertinagem e suas respectivas conseqüências mortais -abuso sexual, DST's, gravidez, vícios...- se ampliaram, vastamente, quando os padrões morais retrógrados de nossos antepassados foram lançados fora e, coincidentemente, quando a figura paterna perdeu autoridade e relevância. Sim, o dia dos pais, que é o dia em que escrevo isso, quase não é mais lembrado e, tampouco, prestigiado. Para mim foi um dia de emoções múltiplas: me alegro em ter um pai que, de fato, é homem e que me educou com autoridade e amor para também ser homem, mas me entristeço em perceber que nossa sociedade simplesmente ignora a figura paterna, colocada muito abaixo da figura materna, muito abaixo da figura dos filhos. Eu escrevo isso com grande pesar, com tristeza: o homem está perdendo todo o direito de ser homem e expressá-lo, de se alegrar e exultar por ser o que é. No lar é o último que tem a palavra, deve obedecer e servir sua esposa, pois se fizer o contrário, será tido como machista, também deve ser curvar perante os filhos, já que qualquer olhar sério, palavra dura ou palmada pode ser tida como traumatizante agressão. Em resumo, o homem é sempre o vilão. Precisa ser cavalheiro, precisa pagar as contas, pagar o jantar, abrir a porta do carro pra esposa entrar, abrir a porta da casa para ela passar primeiro... mas qualquer mínima exigência da parte dele é puro machismo, intolerância, arrogância, tirania. Se endurecer a face e engrossar a voz, é ditador ou, até mesmo, agressor, enquanto ouvir gritos e levar tapas na face de sua parceira deve ser tido sem reação.
Em hipótese alguma eu estimulo o revidar das agressões ou o abolir do cavalheirismo, pois o homem é, mesmo com todo o estímulo contrário, um cavaleiro, alguém que deve prezar a honra, mantendo sua postura cordial e protetora, mesmo que sua posição seja totalmente ignorada. O que me deixa perplexo são as exigências de total cortesia para com a mulher e, ao mesmo tempo, da parte delas, a total oposição a qualquer sinal ou expressão de masculinidade com suas respectivas características, a total reprovação de qualquer mínima exigência de apoio ou serviço. O homem sempre quis e enfrentou o dragão com prazer para ver feliz a sua donzela, mas quando ela se mostra uma bruxa a oferecer maçãs envenenadas, onde fica a motivação para enfrentar tal dragão?! O que resta, somente o é com respeito ao posto e à honra. Até mesmo falar em "honra de ser homem" pode ser tido como "machismo". A verdade é que parece ser crime ter orgulho de ser homem...
O fato é que se instalou uma verdadeira ditadura do medo em nossa sociedade. Por mais que eu tenha orgulho de ser homem ou desaprove as posturas radicais das feministas, não posso falar nada, não devo falar nada, pois automaticamente sou tido como retrógrado, intolerante, machista. Qualquer mínima demonstração de desagrado ou orgulho é revidada com pedras. Há um medo geral, receio de se expressar, receio de discordar, receio de ser. Então vejo uma multidão de homens tentando ser mais "tolerante", mais "aceitável", menos "machista", afim de não levantar poeira, não "brincar com o perigo" - o fato é que o homem não quer comprar a briga que as feministas estão tentando provocar e prefere recuar do que enfrentar, decepcionado e frustrado, a figura que por tanto tempo foi sua base. Também vejo as igrejas tentando se adequar ao padrão exigido pelas mulheres, abrir mão de conceitos milenares, de pilares que a sustentaram por muito tempo. Ao mesmo tempo que as mulheres estão querendo substituir os pais e os profissionais, há todo o ataque do movimento homossexual, que, mais do que tudo, exige uma sociedade totalmente aberta para o domínio e divulgação do homossexualismo e, para tal, toda a oposição, a resistência de homens verdadeiros, deve ser aniquilada.
Na discussão com a mulher, o homem sempre perde, com o argumento de "machismo". Na discussão com o homossexual, igualmente, com o argumento de "preconceito" e "homofobia". Na discussão com os filhos, com o argumento de ser "retrógrado e opressor". No final das contas, todo o homem, pai de família, está perdendo o poder, mas nenhum sendo tão massacrado quanto o homem branco, de classe-média e heterossexual. Sendo branco, tudo o que falar que desagrade o negro, o faz ser "racista". Sendo de classe-média, não recebe benefício algum do estado, como um pobre, e não tem a condição e moral de um rico. Sendo heterossexual, já é automaticamente tido como preconceituoso pelo homossexual. Sendo homem, pela mulher. Sendo adulto e pai, pelos filhos. No final das contas, o homem está, em toda a plenitude de seu ser, sendo questionado e derrubado. A "ditadura dos coitadinhos" tem sido vastamente usada contra nós, qualquer coisa que desagrade qualquer um sempre tem haver com o gênero, o peso, a orientação sexual...
Qual é o grande problema disso? A questão é que a família é o corpo fundamental da sociedade, o alicerce de toda a boa ordem e moral. Aniquilada a família, aniquila-se a boa moral e, logo, a sociedade como ela é. Como se aniquilar a família? Destruíndo qualquer parte dessa instituição e, principalmente, a figura patriarcal. Retirar do homem todo o poder, todo o respeito, toda a honra, toda a autoridade, é destruí-lo como "cabeça do lar". O fato é que todo o bom senso de hierarquia e respeito se insere no lar e os filhos só irão respeitar autoridades e regras quando eles vêem algum sistema hierárquico em casa. Obviamente, quando se encontra tanto homem quanto mulher exercendo o mesmo papel de autoridade e a mesma função no lar, um questionando o poder do outro, um lutando contra o outro pelo território e, inclusive, usando de filhos como armas de dominação e vaidade, as crianças crescem sem a mínima noção de ordem, respeito, hierarquia, sem limite algum e com vasta experiência observada de como lutar desonestamente e sem pudor pelo que se deseja. Há uma série de implicações nessa questão.
A figura masculina, da forma como ela naturalmente é, é essencial para filhos homens. Uma criança necessita, mais do que tudo, de um forte exemplo masculino em casa, no qual se espelhar, se basear, se fortalecer e do qual receber disciplina e correção -pois um lobo só torna seu filhote outro lobo com dureza. Não digo rudez no convívio, mas o amor corretor, quando necessário. O filho precisa de um companheiro adulto, que o ame, para sair e pescar, para acampar, rachar lenha, para, orgulhosamente, ajudar no serviço. É assim que se forma o caráter de um futuro pai de família e isso as mães jamais conseguirão dar aos filhos homens. Mas aqui também entra o papel fundamental da mãe no lar, quando ela se vê no seu devido lugar de mãe: dela que o filho recebe o amor indispensável, da primeira mulher de sua vida, e é nela que ele verá e conhecerá as mulheres de verdade - através da imagem da mãe o filho irá querer, também, casar e, vendo o relacionamento dela com o pai, ter idéia de como é um relacionamento heterossexual. Da mesma forma, a figura paternal é de extremo valor para a filha mulher, que vê no pai o primeiro homem de sua vida. O pai é quem mais transmite a segurança para a menina, pois ela se sente valorizada com o amor recebido por esse homem, se sente satisfeita com o fato de ele a considerar uma verdadeira princesa. A menina precisa, em igual medida, do amor da mãe, da forma como uma mãe deve ser, para se espelhar numa mulher de verdade, íntegra, aprender a fazer coisas típicas de mulher, sentir-se valorizada auxiliando nas funções domésticas... e é no relacionamento correto entre pai e mãe que ela verá como se tem, de fato, um relacionamento heterossexual. Complemento: há maior índice de obesidade entre crianças com o pai, a figura masculina, ausente, e as meninas com o pai distante entram na puberdade mais cedo, são precoces. 
Como você percebe, qualquer disfunção nesse complexo e vital relacionamento, provocará graves conseqüências por gerações. O menino educado por uma mãe solteira, só terá exemplos femininos e educação própria –e, ainda assim, insuficiente- para uma menina, por isso terá fortíssimas tendências de se tornar aquilo que o homem não nasceu para ser: homossexual. Não havendo nenhum exemplo saudável de um relacionamento heterossexual, o menino, muito provavelmente, irá se enveredar na promiscuidade e perversão. A menina igualmente: sem o pai, que lhe dá a segurança e a suficiência inicial, irá procurar um "pai substituto" nalgum relacionamento com um homem... e esse homem, baseado na carência afetiva da menina, muito provavelmente se aproveitará - isso leva à gravidez ou abuso sexual. Essa menina, ainda, não tendo suprido a falta em um relacionamento, procurará suprí-la em outro, depois em outro e assim, sem tardar, será tida como prostituta - vulgar para atrair e se sentir "valorizada" por algum homem e libertina pelo fato de ninguém lhe suprir de fato. A menina também corre o risco de se tornar homossexual, pois crescerá apenas com a mãe, "autossuficiente". No final das contas, os resultados são todos frutos de disfunções e solo propício para doenças e lares absurdamente desestruturados. O "casamento" homossexual, fruto direto do homossexualismo gerado em lares sem pai, é causador, por si, de mais problemas, já que um menino ou uma menina adotados não terão um pai ou uma mãe para se espelharem.
O feminismo é um dos grandes causadores da libertinagem sexual, do homossexualismo, da destruição da família e tudo começa com as disputas igualitárias no lar e se intensifica com os inúmeros divórcios que vemos se desenrolando por aí. Enquanto tenta-se excluir o papel e a utilidade do pai na família, a sociedade se destrói. Enquanto uma legião de mulheres, a nutrir um ódio infundado pelos homens e com o anseio de suprir seu ego, milita em nome seus sonhos e objetivos pessoais, a sociedade inteira paga o preço, o futuro inteiro é jogado fora. Puro individualismo, puro egoísmo. Em prol de liberdade sexual, em prol de se libertar do jugo masculino, em prol de não destruir "sua beleza" carregando filhos -sem fazê-los ou abortando-os-, em prol de subir na vida e valorizar-se mais do que a família, todo o alicerce da sociedade se lança em lago ardente, para ser dissolvido. E o homem, querendo fugir da "briga", acaba se afeminando também e, desamparado pela mulher, procura apoio noutro homem - enquanto a mulher, totalmente auto-suficiente do homem, acaba achando-se apenas digna doutra mulher. Se só um filho desorientado já pode ser um pai de família a aniquilar todo o padrão tradicional transmitido até ele, imagine o que sucederá de uma sociedade inteira resultante disso!! E é por isso que em 3 gerações, diz-se, a humanidade será bissexual.
Não, a família não é mera "convenção social", ela é a célula prima da sociedade, ela é o coração, a mente, a alma de um povo, é nela que tudo se alicerça e, sem ela, só pode haver morte. Não existe proposta de "novo modelo familiar" que consiga substituir com eficiência o modelo tradicional, pois este, milenar, além de fruto direto dos planos de Deus, se manteve, também, pelo instinto de sobrevivência: a família, da forma como ela deve ser, é como um célula e, assim como essa célula morre quando retirada qualquer organela que a compõe, a família perece quando algum de seus representantes perde suas funções, seu status. O menino precisa de uma figura forte, masculina e de uma delicada, feminina, assim como a menina, e esses dois também precisam se submeter a essas figuras. Qualquer variação nesse sistema atinge diretamente a masculinidade do menino e a feminilidade da menina, assim como seu comportamento sexual -libertinagem, perversão, vulgaridade- e, na seqüência, culminando em abusos e doenças.
A figura do pai, por mais que se questiona, é essencial. Não há família sem pai, sem homem. Não há grandes chances de se formar um filho homem sem um pai homem, tampouco uma filha mulher, sem tal pai - assim também vale para a mãe. Pai, homem: mantenha sua postura, não abra mão de seu espaço, exija respeito, mas respeite, não se deixe afeminar, não faça o que te é sugerido, não diminua, não permita que um vácuo se forme com a tua omissão, pois a figura paterna é insubstituível. A tua decisão hoje interferirá decisivamente em todo o futuro de nossa sociedade, se abrir mão da plenitude do papel de pai, poderá ser o assassino de uma legião de homens e mulheres, de teus filhos, dos filhos de teus filhos e assim indefinidamente. Não permita que a masculinidade morra, não permita que, por meio de tua omissão, o homem como ele é se extingua. Não abra mão do legado másculo e paterno de Adão, o primeiro da Criação! Isso é uma honra sem tamanho, portanto, pela honra e por amor a toda a sociedade que seguirá, seja HOMEM!! Sejamos, homens, verdadeiros cavaleiros: nosso compromisso com a sociedade independe do quanto somos desejados e valorizados, independe da postura cega, insana, absolutamente temerária daqueles que se opõem a nós. Sabendo que somos essenciais, simplesmente concebendo isso, enfrentemos a oposição e lutemos pela causa, pela continuidade da vida, da ordem, da moral!!
Eu como filho posso dizer, indo contra toda a bobagem que se tem dito por aí: fui educado por um pai verdadeiro, Armando Castoldi, figura masculina exemplar, que me estimulou a fazer coisas de homem e que, através da disciplina com amor -disciplina às vezes rude-, moldou o meu caráter, me fortaleceu, me fez, assim como ele, o homem que hoje sou. Eu já o agradeci inúmeras vezes por ter me surrado com a vara, pois, se não fosse pela disciplina, que me fez crescer, hoje poderia ser um cara, sendo bem sincero, afeminado e com graves problemas com frescuras e mimos. É o que eu sempre digo: melhor apanhar e crescer em casa, num lar que te ama, do que não apanhar, se tornar o que não deve e, quando mais velho, ser agredido na rua, por quem não te ama. Sim, meu pai me disciplinou e eu não fiquei traumatizado - trauma que mais parece um mito da psicologia pós-moderna. A disciplina em casa, o olhar firme de um homem seguro, a sua correção, me fez criar um fortíssimo respeito pela sua pessoa e autoridade e isso me inibiu de fazer inúmeras besteiras, afim de evitar a correção e, também, com o desejo de honrar o homem que tanto respeito e admiro. A correção no lar, ao lado do companheirismo e do amor, me fez nutrir também um imenso respeito por toda a forma de autoridade, seja na escola, seja em eventos, seja em qualquer lugar - respeito não só pelos que estão em cargos acima do meu, mas por qualquer um que for mais velho do que eu. Também por isso eu, por vontade própria, temi desrespeitar regras. Meu pai conseguiu formar com excelência dois filhos homens, com base em seu exemplo e poder, com base em seu amor demonstrado, companheirismo e, como já disse, disciplina. Hoje, além de um homem verdadeiro, seguro de minha posição, nutro grande disciplina e respeito pelas autoridades e normas. A segurança e integridade que vejo em meu pai, são fontes diretas de minha segurança e integridade hoje.
Ao lado de um pai verdadeiro, que honra, literalmente, o seu bigode, eu tenho uma mãe exemplar, Simone Castoldi, que me mostrou o que é, de fato, uma mulher verdadeira. Minha mãe nunca tentou educar seus filhos homens à maneira de uma mulher, pois tinha ciência de que meu pai o faria com maior excelência. Minha mãe nunca competiu o território com o meu pai, nunca o desonrou, nunca tentou diminuir a sua autoridade, nunca usou dos filhos como arma, nunca abandonou o lar procurando satisfazer todos os seus sonhos e anseios, pelo contrário, sendo "uma só carne" com meu pai, enquanto ele buscava o sustento, ela, abrindo mão de sua profissão, cuidou e educou com grande dedicação os filhos, que nunca sentiram a ausência de sua figura materna em casa. Minha irmã, vendo no meu pai aquele que a valorizava antes de todos os outros homens, também se preservou - e se preserva até hoje -, porque toda a segurança e suficiência de que precisa recebe no lar, de fato recebe, e sei que ela, sendo amiga e companheira de minha mãe, terá um espelho magnífico para se tornar uma mulher virtuosa, como se descreve em Provérbios 31:10-31.
Agora, com os argumentos de que levantar a mão prum filho é agressão, que a mulher e o homem precisam fazer e ser exatamente a mesma coisa no lar, com pretexto de "igualdade", o que querem os psicólogos, filósofos, militantes?! Além de nutrir o seu próprio ego e fazer valer a sua vontade acima de qualquer coisa, parece haver uma vontade satânica por detrás disso tudo... É claro que há pais que exageram na disciplina, que agridem violentamente e sem amor corretivo, esses são criminosos. Mas é puro mito que a criança se traumatiza com a disciplina, a correção embasada no amor!!! Sem a disciplina, que se desenvolve essencialmente através da figura paterna, a criança não aprende a respeitar pessoas nem normas, não molda o seu caráter, fica mimada e fresca, pode se tornar homossexual e, como conseqüência da falta de limites, se enveredar em toda a espécie de promiscuidade sexual, drogas, bebidas... Que bons frutos tem a disciplina sem a vara?! Que bons frutos tem um lar sem o pai que disciplina?! E as mulheres feministas, que querem mais do que igualdade, só pioram a situação, desautorizando o homem, tentando educar os filhos totalmente à sua moda, buscando substituir todas as funções paternas. No final das contas, todo o movimento que tenta derrubar a figura masculina está trabalhando, conscientemente ou não, para a destruição da sociedade. Leia: Provérbios 1:8; 4:1; 11:16 15:20; 19:13; 23:13; 25:4; Êxodo 20:12; 1 Timóteo 3:11; Efésios 5:22, 25, 28; Colossenses 3:19; Tito 2:4.
Mais uma vez faço-te o apelo: não deixe que te cortem a juba, que te arranquem as unhas e os dentes, que prendam numa jaula como criatura em extinção. Homem: tua face, teu rosto embrutecido pelo trabalho, pelos açoites do tempo, pela tua natureza masculina, emana uma energia, um poder que ainda é capaz de fazer muito, que ainda merece respeito e valor. Honre isso! Honre!! Não se deixe calar, não se deixe diminuir!! Suba numa colina e grite com poder que só você possui! Desafie, não fuja. Somos guerreiros por natureza, não objetos de exploração e deboche! Não, não se deixe amarrar pelas mentiras da psicologia, das feministas, dos homossexuais, dos homens "mortos"... Não se deixe reduzir!
Segue abaixo uma pesquisa que já postei algumas vezes no blog. A leia e perceba qual a dimensão e a natureza de tua missão aqui -pesquisa realizada nos EUA alguns anos atrás, sobre as conseqüência de um lar sem pai:
· 63% dos jovens que se matam, se suicídam, vêm de famílias sem pai (U.S. D.H.H.S., Bureau of the Census);
· 90% de todos os meninos e meninas de rua (estamos falando dos Estados Unidos, não do Brasil) vêm de famílias sem pai;
· 85% de todas crianças com distúrbios do comportamento são originadas de famílias sem pai (Center for Diseases Control);
· 80% dos estupradores vêm de famílias sem pai (Criminal Justice and Behavior, Vol. 14, p. 403-26, 1978!!);
· 71% das crianças que abandonam a escola vêm de famílias sem pai (National Principals Association Report on the State of High Schools);
· 75% dos adolescentes atendidos nos Centros antidroga (chemical abuse centers) vem de casas sem pai (Rainbows for all God's Children);
· 80% dos jovens non centros correcionais vem de casas sem pai (U.S. Dept. of Justice, Special Report, Sept. 1988);
· 85% dos jovens presos cresceu em casas sem pai (Fulton Co. jail population, Texas Dept. of Corrections 1992).
· 69% das crianças abusadas sexualmente vivem em casas onde o pai nao é presente.
Natanael Castoldi
Leia também:
-O Ideal <-

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