De fato, não seguimos fábulas engenhosamente inventadas, quando lhes falamos a respeito do poder e da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo; pelo contrário, nós fomos testemunhas oculares da sua majestade. 2 Pedro 1:16

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

"Geração Emoção"

Dizem que o homem, referindo-se à figura masculina, possui a parte racional do cérebro mais desenvolvida do que a mulher, ou seja: o homem é, naturalmente, mais racional em suas percepções de mundo e, portanto, em suas escolhas e atitudes, sendo, por isso, mais frio e bruto do que a mulher que, por sua vez, é mais emotiva, nutrindo mais apego às pessoas e necessitando de constante relacionamento e comunicação. Essa diferença nítida entre os dois sexos rege muito de nossos julgamentos e postura: o homem tende a julgar um indivíduo ou evento mais pelas conseqüência e natureza da questão do que pelo que as pessoas envolvidas são ou deixam de ser, enquanto a mulher irá relevar muito mais as questões dos indivíduos e o seu julgamento, provavelmente, será calibrado pelas esferas emocionais das pessoas em questão e não somente pelos resultados de suas atitudes. Essa é a diferença entre uma mente mais racional e uma mais emocional: o evento, a frieza da imagem bruta do que de fato é ou aconteceu é o fundamento primo do julgamento e postura para a mente mais racional, enquanto a emotiva, potencializando os sentimentos em relação ao que é ou aconteceu, permitirá que o fruto da emoção seja mais um critério de avaliação, ou seja, se "eu me sinto bem com isso", então o apoio como correto e se eu me sinto mal, o julgo incorreto - não digo que essa é uma característica exclusivamente feminina, mas digo que isso é fruto de uma mente mais emotiva do que racional, o que é maléfico, pois emoção e sentimento é algo individual e relativo e quando o julgamento se baseia no que sinto, então a verdade se banaliza e se torna subjetiva, a nível global, não havendo uma vereda sólida a reger a sociedade, nossa humanidade culminará num caos incorrigível.
A diferença que existe entre o cérebro masculino e feminino é vasta e nítida, facilmente percebida desde o berço: bebês meninos tendem a focar menos nas pessoas e mais no ambiente que os cerca, explorando, desde cedo, o mundo ao seu redor, enquanto a menina tende a olhar fixamente nos olhos das pessoas que cuidam dela, demonstrando o quanto naturalmente valoriza o laço afetivo e emocional. Também é por isso que meninos, quando crianças, naturalmente brincam de luta e guerra, explorando jardins e bosques, desafiando a altura de árvores e a profundidade de lagos, enquanto as meninas ligam-se às suas bonecas e passam horas cuidando delas, lhes preparando chás, dando-lhes aulas... de preferência tudo isso ao lado de outras meninas. O cérebro masculino também é projetado para cooperar com a função protetora e supridora do homem no lar, já que num momento de risco o cérebro masculino recebe uma quantidade maior de sangue, afim de manter-se ativo e conseguir raciocinar satisfatoriamente num momento de estresse e crise, mantendo a razão no limiar da morte, enquanto o cérebro feminino passa a receber bem menos sangue numa situação idêntica, o que inibe a dor, mas deixa a mulher confusa e, não raramente, a paralisa em perplexidade - essa natureza adversa explica parte do porquê de os homens sempre terem se envolvido mais em caçadas, explorações e batalhas do que as mulheres, mais voltadas ao lar, artesanato e prole. O que se conclui, logicamente, é que natureza do homem e da mulher divergem vastamente e por isso é impossível alegar, com base em provas, que somos idênticos e que, portanto, podemos exercer com a mesma qualificação as mesmas funções - isso não passa de falácia, de absurda mentira. Você preferiria ser criado, quando bebê, por uma mulher, mas salvo de um incêndio por um homem.
Por que estou falando sobre isso? Porque o que vejo ultimamente sendo massivamente incentivado pela mídia e pelo povo manipulado e transtornado é a supremacia da emoção sobre a razão, o que há de ter uma causa. Mas antes de expor com mais incisão o problema, vou tentar contar a sua história, o que facilita o entendimento do meu raciocínio:

Desde o Éden essa era uma realidade, uma essência reconhecida e respeitada: a família, sua honra e a participação de todos os membros intensamente e em seus devidos lugares e papéis. Eu disse "era", porque com a Revolução Industrial algo mudou: como antes não havia uma indústria a contratar centenas de pais de famílias para passar quase todos os dias de todas as semanas trabalhando em seu ambiente barulhento e esfumaçado, o sustento familiar geralmente era garantido por cada família individualmente e dentro de suas propriedades, muitos pela pecuária e agricultura, outros pela caça, comércio, cutelaria... havendo uma divisão de trabalho dentro do ambiente familiar, enquanto as mulheres tratavam de uma questão, os homens ratavam doutra e as crianças, envolvidas nessa atmosfera, acompanhavam todo o processo, sendo doutrinadas pelos pais e mais velhos em geral desde o berço, afim de herdarem os taletos e negócios da família. Ora, isso era maravilhoso para o desenvolvimento dos pequenos, que partilhavam de momentos de lazer com as outras crianças, enquanto ajudavam no serviço e, com isso, desenvolviam desde cedo seu corpo físico e intelectual - não falo de conhecimento em si, mas falo de capacidades e potenciais. É claro que isso era indispensável para a formação de adultos calejados, maduros e minados de princípios e honra, mas há outro aspecto na comunidade do lar que considero ainda mais importante, até porque a sua extinção é uma das causas do caos que está se instalando em nosso mundo pós-moderno: o filho homem ainda era orientado por um pai presente, enquanto o acompanhava o dia inteiro em seu serviço tipicamente masculino, ou seja: um indivíduo nascido para ser homem era muito bem doutrinado por um homem formado, o que consolidava a suas inclinações naturais.  Porém esse ciclo tradicional, esse ambiente vital, é bloqueado com a Revolução Industrial.
Quando o campo e as organizações familiares perderam total espaço para a indústria e os camponeses foram obrigados a abandonar suas antigas fontes de sustento e ruir com a tradição familiar em prol de um novo sistema, o homem também começou a morrer. A figura responsável, por meio da razão e da típica dedicação exaustiva em prol de um fim, pelas maiores descobertas e inventos da humanidade, entrou em declínio. Os pais de família foram praticamente sequestrados de seus lares e trancafiados em salas de máquinas, onde passavam quase todo o seu tempo, e as crianças começaram a ficar todo o tempo com as mães e, nalguns casos, avós. A indústria consumia tanto os homens que nem nos curtos tempos de descanso estavam dispostos a orientar seus filhos adequadamente. O resultado é que gerações de homens passaram a nascer e se desenvolver num universo governado por mulheres, de quem recebiam as primeiras orientações no lar e em quem se espelhavam, por passarem a maior parte do tempo diante delas, e, logo mais, de quem receberam toda a educação escolar. Não quero menosprezar as mulheres, mas convenhamos que as diferenças anatômicas e psicológicas são vastas demais para se obter bons resultados em uma educação dirigida exclusivamente por apenas um dos sexos - uma menina não se forma corretamente se for orientada só pela mãe ou pelo pai e, tampouco, um menino em igual situação. O que se espera de um ser cuja natureza se sustenta fortemente na razão quando educado forçadamente por uma influência muito mais emotiva? Essa é a questão: desde a Revolução Industrial os homens começaram a morrer porque o que é essencialmente masculino entrou em declínio pela massiva e, por que não, suprema influência feminina. Como uma bola de neve, uma árvore que cresce ou um dique onde a água se acumula, a situação foi piorando com o tempo, principalmente porque as mulheres, entendendo a sua posição mais favorável, com o fôlego de domínio e liberdade, com base no imenso poder em suas mãos, passaram a se levantar em movimentos feministas, inimigos da tradição e da sociedade patriarcal.
Com meu raciocínio e minha própria análise da história, chego a uma conclusão para nossos dias: o citado "império da emoção" que nos cerca atualmente só se consolidou com tal poder porque a parte mais racional se curvou diante da parte mais emotiva, simplesmente isso! De uma sociedade patriarcal, regida pelo líder ríspido e determinado, migramos para uma sociedade inconstante, fundamentada na plena emoção, sem restrições, sem contrapeso. É lógico que fria razão é destrutivo, assim como total emoção também, e é por isso que o casal heterossexual, como originalmente fora projetado por Deus, é o equilíbrio perfeito para alicerçar uma sociedade sadia. Bom, não estou preocupado em agradar todos e sei que esse texto é ofensivo para muitos, mas a ofensa só deixa mais evidente a mensagem aqui transmitida - com base na razão e na frieza das evidências chego à verdades inconvenientes, o que, por sinal, toda a verdade costuma ser. Que também fique claro que não estou dizendo que o homem não tem emoções, sendo apenas razão, e que a mulher não tem razão, sendo só emoção, pois, pela razão, aplicada ao que se percebe, não poderia alegar isso, trata-se apenas do ponto mais evidente de ambos, o que, também, não nega excessões.
De qualquer modo, os dias em que valorizamos mais a vida de animais do que de alguns seres humanos -porque cães são "fofinhos"-, os dias em que temos pena de disciplinar fisicamente os nossos filhos -porque eles são "indefesos"-, os tempos em que os criminosos, por dó, são absolvidos de modo impune, são os mesmos dias em que o homem tem perdido seus domínios e está sendo massacrado por hordas feministas, são os mesmos dias em que a educação das crianças é quase que totalmente feminilizada - pois, afinal, professoras são mulheres -, os mesmos dias em que os homens se ausentam do lar para, em bebedeiras, fugir de sua realidade deprimente ou, no trabalho, garantir o sustento familiar. Parece coincidência demais... o fato científico se assenta muito bem na realidade observada em nossa sociedade e, por isso, me obrigo a aceitar a conclusão na qual cheguei.
Emoção x razão:
Um exercício bem simples para compreender os diferentes potenciais da razão e da emoção está na mera observação dos resquícios do passado. O que hoje a nossa sociedade emotiva observa com os olhos românticos na catedral de Notre Dame, França, só foi possível com base na razão. A imensa estrutura de pedra, cuja nave possui 127 metros de comprimento, 48 de largura e arcos de 35 metros de altura, só pôde sair do papel porque seus criadores não olharam para todo o sofrimento físico e psicológico que o processo de construção envolveria, não prestaram atenção nos perigos, não permitiram que os obstáculos da impaciência ou do comodismo interferissem no andamento da obra, mas, sim, determinaram um fim absoluto e irrevogável e, sem relevar os sacrifícios dos meios, iniciaram o trabalho com a certeza, com base na frieza e determinação, de que aquilo, um dia, estaria terminado. Pela emoção muito provavelmente teriam deixado os clamores da mente e do corpo falarem mais alto do que as vontades e os planos racionais. É por isso que dizem que homens servem melhor para batalhas do que mulheres, pois, pela razão, pela frieza e determinação, o homem marcha ignorando todos os clamores físicos e psicológicos de seu corpo e alma, enquanto a mulher se detém, antes da batalha física, numa batalha ainda maior dentro de sua mente, corroendo-se de medo e sofrendo imaginando o sofrimento das famílias envolvidas, o sofrimento dos companheiros de luta e, inclusive, o sofrimento dos inimigos. A emoção, por fim, contraria os objetivos e planos preconcebidos, pois paralisa o indivíduo ou o faz tomar decisões precipitadas. Enquanto a mente racional não releva a dor no processo de se erguer uma ferrovia, pois pensa nos benefícios vindouros, a mente emocional prefere evitar o processo doloroso e, portanto, fica sem a ferrovia e os seus benefícios. Noutras palavras: pela razão você constrói o Titanic, mas pela emoção você o destrói.
É claro que temos exemplos péssimos de sociedades totalmente frias e racionais, como a regida pela ideologia de Mao Tsé-Tung, que matou cerca de 70 milhões de pessoas, ou pelo pensamento de Stálin, que promoveu o assassinato de algo entorno de 60 milhões, ou, ainda, o fanatismo de Hitler, responsável pela morte de 40 milhões. É por isso que Deus criou o homem e a mulher com picos diferentes para, unidos, se completarem, e é por isso que é necessário que nenhuma das partes perca sua área de atuação. No final das contas, a família tradicional sempre supriu bem as necessidades humanas, tendo um patriarca determinado a, pela razão, caminhar na frente de todos, pisando nos espinhos e arrebentando as correntes pelo caminho, enquanto a mulher ia logo atrás com os filhos, dando-lhes o suporte emocional.
Os perigos da emoção:
A supremacia da emoção, baseada na confusão de uma verdade individual e, logo, relativa, é genitora de vários movimentos totalmente maléficos. Primeiramente, quando abandona-se a razão, quando não existe mais uma liderança forte e determinada, todos se sentem no direito de governar, pelo menos no que se resume à sua vida, logo o antropocentrismo é exatamente aquilo que o homem emotivo procura: "eu sou o centro, o meu prazer, a minha vontade, o meu sucesso é tudo o que importa." É claro que isso culmina numa desmobilização tremenda, no reinado da lei do mais fácil, no comodismo e é por isso que ninguém mais se presta a construir algo que seja útil para as próximas gerações, pois o que vale é o "eu hoje", "todo o meu suor só pode escorrer se o benefício for para mim". Ninguém mais se preocupa em manter tradições e sistemas antigos, pois "se algo me priva de fazer o que eu quero, deve ser destruído", já que "eu sempre estou certo", já que "devo fazer aquilo que me faz sentir bem" e com isso destrói-se todo o suporte ético e moral que garante a sobrevivência de nossa espécie, da civilização. Em busca de meu próprio prazer momentâneo, faço questão de ajudar a dinamitar todos os alicerces vitais da sociedade, arruinando, por causa de meu individualismo desregrado, a vida de centenas de contemporâneos e, provavelmente, dos milhares das gerações futuras. É por isso que os jovens não se importam mais em ficar aos amassos na rua, diante de crianças até então ingênuas, ou o rebelde faz questão de ouvir seu funk cheio de obscenidades diante dessas mesmas figuras sem atentar para a integridade delas, fazendo valer a sua vontade por sobre o direito delas de crescerem de modo saudável. 
Falando em crianças, parece-me impossível esquecer que a diminuição da natalidade no Ocidente pós-modernista tem relação direta com o egoísmo e resposta aos clamores do corpo: o corpo quer prazer? Faz-se sexo. O corpo quer evitar as dores da gravidez e parto, além de não ter que se deter no processo estressante e caro em cifrões e tempo, que demanda uma criança? Tenha só um filho, nenhum ou, pior, aborte aquele está gerando.
A emoção está fazendo pais, que sentem pena dos filhos, evitarem toda a forma de rispidez na educação da criança -pois ela é "bonitinha"-, permitindo que ela governe a si mesma e ao lar, permitindo que ela, com sua parca sabedoria e conhecimento, destrua a si mesma e, futuramente, venha a arruinar o lar inteiro, seja o dos seus pais ou seja o que venha, futuramente, a constituir - a mente mais racional irá ponderar essas questões e, mesmo que seja doloroso disciplinar o filho, pelo bem futuro, o fará não poupando a vara e o olhar seco. A emoção está fazendo uma legião de seres definitivamente irracionais se deterem vorazmente na defesa de animais de estimação agredidos -porque são "fofinhos"- antes de fazê-lo em prol de outros seres humanos vítimas de fome, violência, exploração -porque não são tão "fofos" assim... A emoção está fazendo as pessoas equivalerem homens e animais, considerando em igual nível o valor deles, o que, com base na razão, se impossibilita, já que é óbvia a diferença entre eles e porque, logicamente, como seres humanos, devemos presar mais pela vida de nossos iguais, humanos, do que pela vida dos inumanos. A emoção luta contra penas duras à criminosos, com dó dos indivíduos, enquanto a razão analisa tanto o saldo positivo quanto negativo de uma pena brutal e considera mais benéfica para uma sociedade organizada e próspera uma pena dolorosa, de preferência mortal. A emoção luta em prol do desarmamento do povo, porque a imagem de uma arma cria "sensações ruins", enquanto a razão nos leva a considerar que milhões de pessoas de bem armadas dariam medo às centenas de criminosos, o que faria a criminalidade diminuir. A emoção acha que a mulher deve ser igual ao homem e fazer tudo o que o homem faz, enquanto a razão aceita a verdade de que as diferenças entre ambos os tornam mais aptos para exercer determinadas funções adversas. A emoção acha que o homossexual precisa ter tanto espaço e poder quanto o heterossexual, mas a razão me diz que o homossexualismo agride violentamente a constituição familiar tradicional e que isso pode fazer arruinar a sociedade estabelecida. A emoção me faz crer que todas as religiões são verdadeiras, porque isso me faz sentir bem, enquanto a razão me obriga a aceitar o fato de que uma única origem e natureza para o Universo obrigatoriamente indica uma única fonte criadora e regedora. A emoção me faz relativizar a moral, mas a razão me faz relevar o que de fato faz bem para a sociedade como um todo e repudiar aquilo que é potencialmente ruim. A emoção me faz batalhar em prol de meus prazeres, sejam sexuais, sejam gastronômicos, sejam eletrônicos, mas a razão me leva a cooperar com a minha integridade física, assim como com a integridade da outra pessoa envolvida, além de considerar o respeito pela honra de minha família. A emoção me faz aceitar tudo o que os outros pensam e fazem, afim de não ofendê-los, mas a razão me leva a desafiá-los quando errados, pois sua postura é maléfica para a integridade e estabilidade de minha comunidade. Bom, a emoção me faz trilhar as veredas dos institutos irracionais e bestiais que habitam a carne humana, o que só pode culminar em selvageria e caos, enquanto a razão me obriga a lutar contra esses instintos insanos em prol da sobriedade, em prol da sobrevivência.
O ser humano emotivo é um ser humano ridículo antes de nobre. Não há mais honra, não há mais sacrifício, não há mais causa, não há mais defesa da moral, da ética, dos mais novos e velhos, não há mais beleza, nem cavalheirismo, nem cortesia, ninguém mais quer se dar ao trabalho de construir um belíssimo e sólido castelo, para deixar como herança, se pode erguer uma cabana de palha e se entreter em orgias e bebedeiras antes de morrer, deixando apenas ruínas para os próximos -"e que se virem atrás de seu coração". Como ninguém mais quer construir o futuro, preferindo cavar e ornamentar minuciosa e ricamente a sua própria cova, o que podemos esperar do dia de amanhã? Logicamente o caos, pois a validade das coisas que os antigos construíram, com base na razão, logo chegará ao fim e só sobrará papel, palha e plástico, para queimar, derreter e ser levado pelo vento. O castelo a que me refiro é, antes de tudo, um cenário propício para o desenvolvimento dos futuros, um ambiente seguro, bem delimitado e cercado pela clareza da moral e ética, pela honra, pelo esforço, pelo sacrifício e a cabana de palha, nada mais do que um cenário erguido pela emoção e com base nos anseios carnais momentâneos - e é num mundo insano, que equivale animais a humanos, que incentiva o reinado de crianças, que menospreza o homem, que supervaloriza o homossexualismo e bissexualismo, que relativiza toda a moral e que tem como verdade qualquer ideologia ou religião, que nossos filhos estão para crescer. Nós não precisamos nos esforçar para entender que tudo isso se baseia na emoção, que é fruto de mentiras convenientes, que é exatamente o que naturalmente e instintivamente buscamos, portanto, também não precisamos nos esforçar para compreender que isso tudo é perigosíssimo para a nossa humanidade, que não passa de uma arapuca, gaiola, peçonha. O ditado diz que "o peixe morre pela boca", pois nada, atraído pela isca, para o anzol, já que tal isca lhe parece atraente e saborosa. Me parece que a humanidade de hoje está imitando o peixe em tal situação, já que se vê apta a abocanhar vorazmente aquilo que mais lhe dá prazer e satisfação, sem atentar para o gancho de metal. Pela emoção o homem não pensa e cai na armadilha, pela razão o homem se controla e priva do prazer momentâneo em prol da sobrevivência futura. O problema é que nossa humanidade sabe que tudo se trata de uma armadilha e, suicida, continua nadando ao seu encontro... por que?! Porque todos nós, emotivos, movidos pelo prazer e instinto, preferimos morrer regados de prazer do que garantir a sobrevivência da humanidade futura, já que ela não terá "nada a ver conosco". A incessante busca por felicidade individual, fundamentada na insanidade bestial, é a isca perfeita para caíramos nas garras daquele que quer nos fritar e consumir. É como um homem pular de um abismo de mil metros porque há um belo tesouro no fundo... "Mente invertida" e "Inversão".
Ora, é claro que devo valorizar as pessoas e criar laços afetivos com elas, mas é mais claro ainda que eu devo confrontá-las quando percebo que sua postura está prejudicando a sociedade -assim como devo ser confrontado- e, ao contrário do que dizem, a moral, o certo, o bom, não são relativos, são absolutos e facilmente identificáveis: o que não ataca os fundamentos vitais da humanidade, mas os fortalece, é bom, enquanto o que ataca tais fundamentos, é ruim, porque coopera com a morte -"O Ideal" e "Olhos de goblin". Por isso que Deus, pela Bíblia, nos incentiva a considerar a razão antes da emoção, mantendo o raciocínio e a sobriedade por sobre os instintos e prazeres carnais, pois a mente ativa evita tropeços e insanidades. É nisso que encontramos mais um ponto favorável para a validade do cristianismo: ele vai contra tudo o que naturalmente queremos e procuramos, ele nos estimula a lutarmos contra nossas vontades carnais e imediatistas em prol de coisas duradouras, de coisas eternas. Também parece ser por isso que a mente satânica que governa esse mundo tem estimulado tanto a luta contra a fé cristã e militado tanto em prol do carpe diem, do individualismo, do consumismo, dando milho aos pombos, suprindo com "pão e circo" a massa insana, desestimulando a formação de um real senso crítico e criando distrações e falsas polêmicas para que se tire o foco daquilo que realmente importa, dos miseráveis, daqueles que, padecendo fome, também são escravos dos que dominam. É mais fácil dominar seres irracionais do que racionais, pois os irracionais equivalemos a animais domesticáveis e os racionais, a humanos que domesticam.
Abra teus olhos!! Há coisas terríveis acontecendo e, sem dúvidas, a nossa sociedade, fervilhando em hormônios e impulsos, se sobrecarregará e explodirá como um barril de pólvora. Seres tão imediatistas, tão insanos e impulsivos, não podem ir longe demais, pois logo tropeçam em espinhos, afundam nalgum lamaçal, morrem de sede em terras tórridas, pois iniciaram louca marcha sem preparar os devidos suprimentos. Estamos destruíndo a família, a moral, a ética, o cristianismo, estamos destruíndo tudo em prol do relativismo regrado pela supremacia da emoção individual - e um rebanho esparso no campo é mais vulnerável aos lobos famintos do que um rebanho unido, da mesma forma que um lobo sozinho morre de fome e frio, por não ter liderança nem companheiros de caçada e repouso. Sejamos sóbrios! A emoção só nos irá destruir!! E eu, definitivamente, tenho medo do que pode se tornar uma geração que equivale cães e homens... com que dificuldade apoiariam um genocídio ou uma perseguição ao que consideram ofensivo e incômodo?! Pois a verdade incomoda... a verdade cristã, definitivamente, é uma pedra no caminho dos que querem criar as próprias regras. A solução? Mulheres: respeite os homens, mas continuem sendo mulheres, pois sua natureza é essencial para o equilíbrio masculino; homens: respeitem as mulheres, mas continuem sendo homens, pois sua natureza é essencial para o equilíbrio feminino; todos: lutemos pelo que realmente é válido e duradouro, pelo que é bom para a sociedade, não somente para nós mesmos! Para tal é necessário deixar de falsa e hipocritamente militar no comodismo da internet e agir de modo efetivo!! Porém, não nos esqueçamos: a única forma de sermos tão altruístas e sábios é considerando que a verdade absoluta está fora de nós, pois se encontra em Deus e que, por isso, não somos donos da razão e verdade, mas, sim, responderemos em juízo pelo que fizermos em relação à verdade dO Criador, estabelecida nitidamente na Palavra.
Natanael Castoldi

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